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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Gina & Matt

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Gina e Matt - Bouquet Gina Triplett e Matt Curtius são dois ilustradores que se conheceram quando eram estudantes no Maryland Institute College of Art , onde ela cursava Ilustração e ele Artes. Desde então trabalharam muitas vezes juntos como no belo exemplo floral acima — recomenda-se clicar nas imagens para ver os detalhes. Parece que, no caso deles, a parceria artística ajudou a fortalecer a relação de casal (ou seria o contrário?) , situação que eles mantêm há mais de dez anos, morando juntos hoje em dia na Philadelphia. Gina Triplett - Pansy A lista de clientes deles é considerável, incluindo empresas como a American Express, Apple, Jeep e Starbucks; editoras consagradas como a Faber and Faber, Harper Collins, Penguin e Random House e ainda jornais como o New York Times e Washington Post. Outros trabalhos da dupla podem ser apreciados no site oficial . Gina Triplett - Hope

Diogo Mainardi - A Queda

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Diogo Mainardi - A Queda - As memórias de um pai em 424 passos - Editora Record - 152 páginas - lançamento 2012. O antigo costume de ler as críticas corrosivas de Diogo Mainardi na sua ex-coluna semanal da revista Veja ou assistir aos polêmicos comentários no Manhattan Connection , pode gerar uma certa estranheza ao fato dele ter decidido contar a trajetória pessoal de amor exacerbado ao filho Tito, portador de paralisia cerebral devido a erros médicos durante o parto em um hospital de Veneza em 2.000. No entanto, é bom salientar que Mainardi é fiel durante toda a narrativa ao seu modo independente de pensar e até mesmo aos seus próprios erros, não se rendendo em nenhum momento ao estilo sentimental puro e simples que poderia facilmente nortear o texto. Mesmo assim ele consegue emocionar o leitor em muitos momentos pela autenticidade e coragem de expor a sua vida particular. "Montaigne era um pai dedicado. Em um de seus mais célebres ensaios, ele discorreu sobre o afeto

Playing for Change - Gimme Shelter

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Mais uma produção da fundação Playing for Change que vale a pena divulgar. Especialmente esta versão acústica da clássica Gimme Shelter dos Rolling Stones que ganhou força e urgência na interpretação dos músicos de rua. Uma ideia que pode mudar o mundo é o que eles dizem e quem pode duvidar? Para conhecer mais detalhes sobre os músicos e a equipe de gravação deste vídeo visitem a página do episódio clicando aqui . Obrigado novamente a todos os amigos que compartilham essa linda obsessão pelos livros, música e demais coisas estranhas aqui no Mundo de K!  

santidade e pecado

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As fotos do russo Oleg Dou , nascido em Moscou em 1983, me fazem sentir essa estranha sensação ambígua de santidade e pecado. Talvez ele tenha herdado da mãe pintora essa aptidão pela arte para obter resultados através da manipulação de arquivos de imagens digitais, transformando a pele dos modelos em superfícies de porcelana. Oleg Dou, apesar de ainda jovem, já tem trabalhos expostos em galerias da França, Bélgica, Espanha, Rússia e EUA. Mesmo as imagens de crianças podem ser assustadoras quando elas parecem estar em alguma região entre a vida e a morte. Nas palavras do próprio artista em uma exibição na Coreia: "Eu utilizo as possibilidades artificiais da fotografia digital como uma ferramenta para alcançar o ponto entre opostos tais como vida e morte, atraente e perturbador, belo e feio". Melhor definição só mesmo pelas próprias obras.

Patricia Highsmith - O Talentoso Ripley

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Patricia Highsmith - O Talentoso Ripley - Editora Companhia das Letras (selo Companhia de Bolso) - 296 páginas - Tradução Alvaro Hattnher - Lançamento 03/04/2012 (ler aqui trecho em pdf disponibilizado pela editora). Lançado originalmente em 1955, o romance "O talentoso Ripley" se tornou uma referência na literatura policial, gênero nem sempre respeitado pela crítica, mas enquadrar este romance em um único gênero, seja ele qual for, me parece uma injustiça com Patricia Highsmith (1921 - 1995) que criou um personagem inesquecível e cheio de contrastes. Tom Ripley tem uma personalidade dividida entre a fragilidade e ambição. Ele acaba conquistando os leitores porque é sensível e ao mesmo tempo dotado de uma inteligência analítica que utiliza para matar e assumir a identidade do jovem milionário Dickie Greenleaf na Europa. O cinema ajudou muito a popularizar o livro que foi adaptado pela primeira vez em 1959 com o título no Brasil de "O sol por testemunha&quo

Daniel Galera - Mãos de Cavalo

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Daniel Galera - Mãos de Cavalo - Editora Companhia das Letras - 192 páginas - Lançamento: 11/04/2006. Foi com bastante atraso que tive o prazer de ler este festejado romance de Daniel Galera que impressiona pela segurança na narrativa e respeito aos detalhes, seja na pele de um menino de dez anos que descreve manobras arrojadas como o "Ciclista Urbano" ou como um escalador das vias mais difíceis e perigosas do país, Galera intercala capítulos que constituem fragmentos da história de um mesmo protagonista desde sua infância até a idade adulta. Hermano é um cirurgião plástico, frustrado em sua profissão e também no casamento, um longo caminho o separa da infância e adolescência na Porto Alegre dos anos noventa, mas ele nunca conseguiu esquecer alguns eventos que marcaram sua personalidade. Então, enquanto dirige para encontrar o parceiro de uma arriscada escalada na Cordilheira dos Andes, pico de Cerro Bonete, região mais elevada do Altiplano Boliviano, está prestes a

Cristovão Tezza - O espírito da prosa

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Cristovão Tezza - O espírito da prosa - uma autobiografia literária - Editora Record - 224 páginas - lançamento 2012. Cristovão Tezza escreveu este ensaio sobre romances e criação literária com uma característica autobiográfica muito rara no mercado editorial. De fato, é louvável a coragem com que o premiado autor descreve não apenas as suas influências literárias, fato bastante comum no ramo mas, sobretudo, o caminho espinhoso dos primeiros romances que nunca chegaram a ser publicados, as dúvidas e impasses até a descoberta do próprio estilo e o esforço para descobrir o que leva alguém a escrever. No caso do próprio Tezza: "um misto de infelicidade e esperança" , como ele declara em uma das definições brilhantes deste livro e explica: "pessoas felizes não escrevem. Há um milhão de coisas mais interessantes à disposição dos felizes — por que diabos iriam eles largar os prazeres tranquilos da felicidade pela incerta e terrível solidão da escrita que, quando de fat