Cães e literatura
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaACaw6P0IIHYGMsgNLuXKUBzmBPYzQNP9aUhY_o-eLyWMxkgzu90XDCfBYHIEYONl5U6gI11mFg9rts6jPEkaCFSOE1dQCfROnkA6_puLXleYUgqBfrGCGqql4z5rcmmlcWnXbA/s320/Pingo.jpg)
O cão é uma evolução do ser humano, não tenho a menor dúvida. Para quem ainda não acredita em tal asserção, na foto aí ao lado está o querido e simpático Pingo que não me deixa mentir, com toda a sua desinteressada lealdade e inteligência nata, própria de um autêntico vira-lata. A primeira citação sobre cães na literatura, que me ocorre no momento, é na Odisséia de Homero, quando Ulisses, após longo exílio e diversas venturas, retorna à ilha de ítaca disfarçado de mendigo e é reconhecido apenas por Argos seu cão já velho e sem forças para qualquer outra ação além de abanar o rabo ao reencontrar o dono. Ulisses então chora; nem mesmo o deus Poseidon, com toda a sua fúria e poder havia conseguido fazê-lo chorar. A passagem acima está destacada na introdução do excelente: “ Da dificuldade de ser cão ” de Roger Grenier (Editora Companhia das Letras - Publicação de 2002), onde são apresentadas várias histórias sobre famosos autores como Camus, Sartre, Voltaire, Kafka e seus amigo