Ian McEwan - Amsterdam
Ian McEwan - Amsterdam - Editora Rocco - 181 páginas - Publicação 1999 - Tradução de Paulo Reis - Lançamento no Brasil: 12/06/2012.
Não sei como vocês definem os critérios de escolha da próxima leitura. Imagino que, em cursos especializados de literatura, deva existir uma lógica que seleciona e indica autores por estilo, período, idioma ou nacionalidade. No meu caso a escolha é aleatória, representa uma vontade de momento que pode apontar para um autor clássico ou contemporâneo, nacional ou estrangeiro. Assim ocorreu também com o livro título desta postagem que já é o terceiro romance de Ian McEwan analisado este ano, por mero acaso.
Não sei como vocês definem os critérios de escolha da próxima leitura. Imagino que, em cursos especializados de literatura, deva existir uma lógica que seleciona e indica autores por estilo, período, idioma ou nacionalidade. No meu caso a escolha é aleatória, representa uma vontade de momento que pode apontar para um autor clássico ou contemporâneo, nacional ou estrangeiro. Assim ocorreu também com o livro título desta postagem que já é o terceiro romance de Ian McEwan analisado este ano, por mero acaso.
Com este "Amsterdam", Ian McEwan foi o ganhador do Booker Prize de 1998. Trata-se de uma fábula sobre a moralidade em nossa sociedade atual, onde decisões são tomadas todo o tempo com base em interesses pessoais, ignorando as consequências desastrosas da quebra de código moral. Os personagens tem sempre uma justificativa para seus atos sórdidos.
Clive Linley e Vernon Halliday são velhos amigos que se encontram no funeral da bela fotógrafa Molly Lane que foi amante de ambos em momentos diferentes do passado. Clive alcançou uma posição de destaque como compositor de música clássica e, no momento, está escrevendo uma sinfonia para a comemoração do novo milênio. Vernon acaba de se tornar o novo editor geral de um dos jornais mais conceituados da Inglaterra. Ambos estão em um momento crítico de suas careiras.
A morte de Molly Lane, lembrança da pureza juvenil do passado de Clive e Vernon, acaba desencadeando uma série de eventos que culminará com a revelação de fotos desmoralizantes do atual ministro do exterior e provável futuro primeiro-ministro Julian Garmony. Vernon e Clive alternam o foco narrativo da trama, mas em ambos os protagonistas existe apenas uma força motivadora: consolidar suas carreiras a qualquer custo. Apesar do tema pesado, McEwan conseguiu escreveu um livro ágil, bem humorado e com um final surpreendente.
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Comentários
Como não tenho tido muito tempo para leituras, mas quero recomeçar, acho que vou seguir suas indicações.
Seu Blog me surpreende a cada visita. Como ser tantos Kovacs ao mesmo tempo e dar conta de tudo? Kovacs, o paizão carinhoso, o profissional competente, o maridão dedicado, o amigo atencioso, o leitor assíduo e ainda escritor de um blog muito interessante.
Mil beijos, para o Gustavo e para a Patrícia também
Sei que muitas vezes acabo invertendo prioridades, trocando predecessores, desperdiçando recursos e atrasando as tarefas (só para lembrar do ramo de engenharia)
Obrigado pelos elogios que me incentivam muito a continuar tentando cuidar de todas as coisas que são realmente importantes.