Os 20 personagens mais diabólicos da literatura
Todo escritor ou leitor sabe reconhecer o valor de um vilão para o sucesso do conto ou romance, sendo que algumas vezes esses personagens têm uma personalidade tão rica e bem construída que acabamos simpatizando com suas maldades. Procurei evitar algumas escolhas que seriam óbvias e que já foram, de certa forma, imortalizadas pelo cinema como: Lorde Voldemort da série Harry Potter (J. K. Rowling) ou Hannibal Lecter de Dragão Vermelho (Thomas Harris), preferindo me concentrar nas obras de cunho mais literário. Como sempre, a seleção segue a ordem cronológica e tenta destacar exemplos de cada época, chegando até os escritores contemporâneos. O protagonismo nem sempre é de um ser humano, podendo ser exercido por um porco (A Revolução dos Bichos de Orwell) uma baleia (Moby Dick de Melville) ou até mesmo um evento histórico como o bombardeio de Dresden, durante a Segunda Grande Guerra (Matadouro 5 de Vonnegut). Espero que se divirtam ao relembrar os personagens clássicos do mal.
(01) Medeia em Medeia (431 a.C.) de Eurípedes (480 a.C.-406 a.C.)
O personagem mais antigo que consegui identificar é uma mulher, Medeia, que foi imortalizada na tragédia grega criada por Eurípedes. Para se vingar do marido infiel, Jasão, mata os próprios filhos. Sinopse da Editora: "Tendo por base um antigo mito grego, narra a vingança da altiva Medeia contra Jasão, depois que este — após ter conquistado o Velo de Ouro com sua ajuda — a rejeita para desposar a filha do rei de Corinto (...) dando relevo inédito às personagens femininas, a obra de Eurípides se tornaria um dos pilares da dramaturgia moderna — e a figura de Medeia, uma das mais marcantes de toda a literatura."
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(02) Iago em Otelo (1603) de William Shakespeare (1564-1616)
Outra tragédia clássica com base no amor, ciúme e traição. Otelo, um general mouro que serve o reino de Veneza, mata a sua esposa Desdêmona por ciúmes, sob a influência das intrigas de seu invejoso alferes Iago, e depois se suicida ao saber que fora enganado. Esta obra, juntamente com "Romeu e Julieta", é uma das peças mais conhecidas de William Shakespeare e com maior número de adaptações, tanto para o teatro quanto para o cinema e televisão. Esta edição, por exemplo, acaba de ser lançada pelo selo Penguin Companhia com nova tradução de Lawrence Flores Pereira, bem como de um ensaio de W. H. Auden.
Outra tragédia clássica com base no amor, ciúme e traição. Otelo, um general mouro que serve o reino de Veneza, mata a sua esposa Desdêmona por ciúmes, sob a influência das intrigas de seu invejoso alferes Iago, e depois se suicida ao saber que fora enganado. Esta obra, juntamente com "Romeu e Julieta", é uma das peças mais conhecidas de William Shakespeare e com maior número de adaptações, tanto para o teatro quanto para o cinema e televisão. Esta edição, por exemplo, acaba de ser lançada pelo selo Penguin Companhia com nova tradução de Lawrence Flores Pereira, bem como de um ensaio de W. H. Auden.
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(03) Lúcifer em Paraíso Perdido (1667) de John Milton (1608-1674)
O famoso anjo caído, mais conhecido como Lúcifer, o eterno vilão. Sinopse da Editora: Um dos maiores poemas épicos da literatura ocidental — de uma tradição que inclui a Ilíada e a Odisseia de Homero, a Eneida de Virgílio e a Divina Comédia de Dante —, o Paraíso perdido foi publicado originalmente em 1667, na Inglaterra (...) inspirado no Gênesis, narra a rebelião de Satã contra Deus, a Criação do Mundo e a Queda do Homem pela desobediência de Adão e Eva no Jardim do Éden. (...) Milton, que havia defendido o divórcio, a liberdade de imprensa e até a poligamia, criou aqui o clássico da literatura cristã do século XVII.
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(04) Marquesa de Merteuil em As Relações Perigosas (1782)
de Choderlos de Laclos (1741-1803)
Este livro é campeão de listas, acabei de citá-lo em uma postagem recente sobre grandes obras francesas, e pode ser incluído facilmente em qualquer seleção de clássicos eróticos, romances de época, romances epistolares, assim como apresenta uma das personagens femininas mais marcantes da história da literatura, a diabólica marquesa de Merteuil que convence a ingênua jovem Cécile a ter um caso, antes do seu casamento, com o libertino visconde de Valmont, apenas por divertimento.
(04) Marquesa de Merteuil em As Relações Perigosas (1782)
de Choderlos de Laclos (1741-1803)
Este livro é campeão de listas, acabei de citá-lo em uma postagem recente sobre grandes obras francesas, e pode ser incluído facilmente em qualquer seleção de clássicos eróticos, romances de época, romances epistolares, assim como apresenta uma das personagens femininas mais marcantes da história da literatura, a diabólica marquesa de Merteuil que convence a ingênua jovem Cécile a ter um caso, antes do seu casamento, com o libertino visconde de Valmont, apenas por divertimento.
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(05) Moby Dick em Moby Dick (1851) de Herman Melville (1819-1891)
Um personagem diabólico não precisa ser necessariamente humano e dificilmente na literatura universal se imaginou um personagem que personificasse o mal de forma tão completa. Sinopse da Editora: "O clássico de Herman Melville é narrado por Ishmael, tripulante do baleeiro comandado pelo capitão Ahab, que, em sua última viagem, deseja capturar a grande baleia branca que no passado arrancou uma de suas pernas (...) Melville consegue explorar com maestria os mais diversos gêneros literários, construindo ao mesmo tempo diálogos shakespearianos, descrições científicas precisas e reflexões filosóficas sobre o bem e o mal."
(05) Moby Dick em Moby Dick (1851) de Herman Melville (1819-1891)
Um personagem diabólico não precisa ser necessariamente humano e dificilmente na literatura universal se imaginou um personagem que personificasse o mal de forma tão completa. Sinopse da Editora: "O clássico de Herman Melville é narrado por Ishmael, tripulante do baleeiro comandado pelo capitão Ahab, que, em sua última viagem, deseja capturar a grande baleia branca que no passado arrancou uma de suas pernas (...) Melville consegue explorar com maestria os mais diversos gêneros literários, construindo ao mesmo tempo diálogos shakespearianos, descrições científicas precisas e reflexões filosóficas sobre o bem e o mal."
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(06) Miss Havisham de Grandes Esperanças (1861) de Charles Dickens (1812-1870)
A vida do protagonista, Philip Pirrip ou Pip, muda drasticamente quando recebe a notícia de que é o herdeiro de uma grande fortuna de um benfeitor misterioso, cujo nome não deve ser revelado em hipótese alguma. O simples conhecimento da nova situação financeira e de suas “grandes esperanças” muda o comportamento das pessoas da aldeia e do próprio Pip que se muda para Londres onde deverá ser educado por um tutor de forma a se transformar em um cavalheiro, sonhando em conquistar a linda e inatingível Estella, filha de criação da rica solteirona Miss Havisham. Ler a resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
(06) Miss Havisham de Grandes Esperanças (1861) de Charles Dickens (1812-1870)
A vida do protagonista, Philip Pirrip ou Pip, muda drasticamente quando recebe a notícia de que é o herdeiro de uma grande fortuna de um benfeitor misterioso, cujo nome não deve ser revelado em hipótese alguma. O simples conhecimento da nova situação financeira e de suas “grandes esperanças” muda o comportamento das pessoas da aldeia e do próprio Pip que se muda para Londres onde deverá ser educado por um tutor de forma a se transformar em um cavalheiro, sonhando em conquistar a linda e inatingível Estella, filha de criação da rica solteirona Miss Havisham. Ler a resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
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(07) Javert em Os Miseráveis (1862) de Victor Hugo (1802-1885)
Javert não é criminoso, mas um implacável inspetor de polícia que pensa cumprir o seu dever perseguindo o pobre Jean Valjean que tenta se reabilitar. Sinopse da Editora: "Considerado a obra-prima de Victor Hugo, este romance se desdobra em muitos: é uma história de injustiça e heroísmo, mas também uma ode ao amor e também um panorama político e social da Paris do século XIX. Pela história de Jean Valjean, que ficou anos preso por roubar um pão para alimentar sua família e que sai da prisão determinado a deixar para trás seu passado criminoso, conhecemos a fundo a capital francesa e seu povo, o verdadeiro protagonista."
(07) Javert em Os Miseráveis (1862) de Victor Hugo (1802-1885)
Javert não é criminoso, mas um implacável inspetor de polícia que pensa cumprir o seu dever perseguindo o pobre Jean Valjean que tenta se reabilitar. Sinopse da Editora: "Considerado a obra-prima de Victor Hugo, este romance se desdobra em muitos: é uma história de injustiça e heroísmo, mas também uma ode ao amor e também um panorama político e social da Paris do século XIX. Pela história de Jean Valjean, que ficou anos preso por roubar um pão para alimentar sua família e que sai da prisão determinado a deixar para trás seu passado criminoso, conhecemos a fundo a capital francesa e seu povo, o verdadeiro protagonista."
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(08) James Moriarty em O Problema Final (1893) de Arthur Conan Doyle (1859-1930)
Conan Doyle criou um vilão à altura de sua famosa criação, Sherlock Holmes, e até mesmo capaz de eliminá-lo. Um personagem que se transformaria em arqui-inimigo e espelho do mal, definido pelo próprio (e vaidoso) Sherlock Holmes como "gênio, filósofo e pensador abstrato, dotado de um cérebro de primeira grandeza", o maquiavélico professor James Moriarty. O conto "O problema final", publicado em 1894, finaliza com uma luta mortal entre Holmes e Moriarty que provoca a queda de ambos nas cachoeiras de Reichenbach nos Alpes Suíços. Ler a resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
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(09) Conde Drácula em Drácula (1897) de Bram Stoker (1847-1912)
Certamente não poderia faltar um vampiro nesta seleção de personagens diabólicos, mas não um vampiro qualquer de filmes de adolescentes e sim o maior de todos, o príncipe das trevas que dispensa maiores apresentações, o Conde Drácula. Sinopse da Editora: "De um lado o conde Drácula — o mais famoso vampiro da literatura — e sua legião crescente de mortos-vivos. De outro, um grupo unido e decidido a caçá-lo: Jonathan e Mina Harker, o médico holandês Van Helsing e seus amigos. Romance epistolar ágil e bem-construído, esse livro enredará também você nessa dramática corrida contra o tempo."
(09) Conde Drácula em Drácula (1897) de Bram Stoker (1847-1912)
Certamente não poderia faltar um vampiro nesta seleção de personagens diabólicos, mas não um vampiro qualquer de filmes de adolescentes e sim o maior de todos, o príncipe das trevas que dispensa maiores apresentações, o Conde Drácula. Sinopse da Editora: "De um lado o conde Drácula — o mais famoso vampiro da literatura — e sua legião crescente de mortos-vivos. De outro, um grupo unido e decidido a caçá-lo: Jonathan e Mina Harker, o médico holandês Van Helsing e seus amigos. Romance epistolar ágil e bem-construído, esse livro enredará também você nessa dramática corrida contra o tempo."
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(10) O porco Napoleão de A Revolução dos Bichos (1945) de George Orwell (1903-1950)
Se uma baleia pode ser um personagem diabólico, por que não um porco? Uma inteligente sátira ao governo de Stalin e à utopia socialista. George Orwell imaginou uma revolta dos animais em uma fazenda contra a exploração do homem. Liderados pelos porcos, os animais tentam criar uma sociedade utópica, no entanto acabam reproduzindo o comportamento corrupto dos homens em um sistema de governo totalitário. Sinopse da Editora: "combina de maneira feliz duas ricas tradições literárias — a das fábulas morais, que remontam a Esopo, e a da sátira política, que teve talvez em Jonathan Swift seu representante máximo."
(10) O porco Napoleão de A Revolução dos Bichos (1945) de George Orwell (1903-1950)
Se uma baleia pode ser um personagem diabólico, por que não um porco? Uma inteligente sátira ao governo de Stalin e à utopia socialista. George Orwell imaginou uma revolta dos animais em uma fazenda contra a exploração do homem. Liderados pelos porcos, os animais tentam criar uma sociedade utópica, no entanto acabam reproduzindo o comportamento corrupto dos homens em um sistema de governo totalitário. Sinopse da Editora: "combina de maneira feliz duas ricas tradições literárias — a das fábulas morais, que remontam a Esopo, e a da sátira política, que teve talvez em Jonathan Swift seu representante máximo."
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(11) Jack em O Senhor das Moscas (1954) de William Golding (1911-1993)
Um grupo de meninos, sobreviventes da queda de um avião em uma ilha deserta, se organiza em uma sociedade (sem adultos) à espera do resgate e perdem a noção de civilidade em uma selvagem luta pelo poder. Um argumento assustador que demonstra a perda da inocência devido à natureza do mal que existe em todos os seres humanos. Sinopse da Editora: "A nova tradução para o português mostra como Senhor das Moscas mantém o mesmo impacto desde o seu lançamento: um clássico moderno; um livro que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano."
(11) Jack em O Senhor das Moscas (1954) de William Golding (1911-1993)
Um grupo de meninos, sobreviventes da queda de um avião em uma ilha deserta, se organiza em uma sociedade (sem adultos) à espera do resgate e perdem a noção de civilidade em uma selvagem luta pelo poder. Um argumento assustador que demonstra a perda da inocência devido à natureza do mal que existe em todos os seres humanos. Sinopse da Editora: "A nova tradução para o português mostra como Senhor das Moscas mantém o mesmo impacto desde o seu lançamento: um clássico moderno; um livro que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano."
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(12) Tom Ripley em O Talentoso Ripley (1955) de Patricia Highsmith (1921-1995)
Este romance se tornou uma referência na literatura policial, gênero nem sempre respeitado pela crítica, mas enquadrá-lo em um único gênero, seja ele qual for, me parece uma injustiça com Patricia Highsmith que criou um personagem inesquecível e cheio de contrastes. Tom Ripley tem uma personalidade dividida entre a fragilidade e ambição. Ele acaba conquistando os leitores porque é sensível e ao mesmo tempo dotado de uma inteligência analítica que utiliza para matar e assumir a identidade do jovem milionário Dickie Greenleaf na Europa. Ler a resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
(12) Tom Ripley em O Talentoso Ripley (1955) de Patricia Highsmith (1921-1995)
Este romance se tornou uma referência na literatura policial, gênero nem sempre respeitado pela crítica, mas enquadrá-lo em um único gênero, seja ele qual for, me parece uma injustiça com Patricia Highsmith que criou um personagem inesquecível e cheio de contrastes. Tom Ripley tem uma personalidade dividida entre a fragilidade e ambição. Ele acaba conquistando os leitores porque é sensível e ao mesmo tempo dotado de uma inteligência analítica que utiliza para matar e assumir a identidade do jovem milionário Dickie Greenleaf na Europa. Ler a resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
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(13) Alex em Laranja Mecânica (1962) de Anthony Burgess (1917-1993)
Anthony Burgess criou o enredo ambientado na Inglaterra em um futuro próximo e no qual prevalece uma cultura de violência juvenil, o protagonista Alex narra em primeira pessoa as suas ações violentas e o tratamento imposto pelas autoridades com a intenção de reformá-lo. A versão para o cinema de Stanley Kubrick ajudou a imortalizar o livro e o personagem. Sinopse da Editora: "Meio século depois, a perturbadora história de Alex – membro de uma gangue de adolescentes que é capturado pelo Estado e submetido a uma terapia de condicionamento social – continua fascinando, e desconcertando, leitores mundo afora."
(13) Alex em Laranja Mecânica (1962) de Anthony Burgess (1917-1993)
Anthony Burgess criou o enredo ambientado na Inglaterra em um futuro próximo e no qual prevalece uma cultura de violência juvenil, o protagonista Alex narra em primeira pessoa as suas ações violentas e o tratamento imposto pelas autoridades com a intenção de reformá-lo. A versão para o cinema de Stanley Kubrick ajudou a imortalizar o livro e o personagem. Sinopse da Editora: "Meio século depois, a perturbadora história de Alex – membro de uma gangue de adolescentes que é capturado pelo Estado e submetido a uma terapia de condicionamento social – continua fascinando, e desconcertando, leitores mundo afora."
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(14) Bombardeio de Dresden em Matadouro 5 (1969) de Kurt Vonnegut (1922-2007)
Um bombardeio também pode ser um personagem diabólico, principalmente um como o que aconteceu em Dresden, na Alemanha em 1945, onde mais de 130.000 civis alemães morreram em um ataque dos aliados contra uma cidade sem qualquer objetivo militar. Este bombardeio é o personagem principal de Matadouro 5, livro inspirado nas experiências do próprio Kurt Vonnegut, que lutou na Segunda Grande Guerra Mundial e sobreviveu como prisioneiro de guerra, escondendo-se nas instalações de um matadouro subterrâneo. Ler a resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
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(15) Narrador-protagonista em O Cobrador (1979), conto de Rubem Fonseca (1925-)
A literatura brasileira está muito bem representada com Rubem Fonseca e um dos personagens mais violentos da literatura, um protagonista sem nome, conhecido apenas pelo título do conto, como o trocador, um assassino frio e cruel, que vem para cobrar o preço das coisas que a sociedade lhe deve, coisas que podem ser: "colégio, namorada, aparelho de som, respeito, sanduíche de mortadela no botequim da rua Vieira Fazenda, sorvete, bola de futebol". Enfim, tudo pode ser um motivo para o trocador matar nas mais variadas formas possíveis e com prazer, um conto imperdível no estilo de Rubem Fonseca.
(15) Narrador-protagonista em O Cobrador (1979), conto de Rubem Fonseca (1925-)
A literatura brasileira está muito bem representada com Rubem Fonseca e um dos personagens mais violentos da literatura, um protagonista sem nome, conhecido apenas pelo título do conto, como o trocador, um assassino frio e cruel, que vem para cobrar o preço das coisas que a sociedade lhe deve, coisas que podem ser: "colégio, namorada, aparelho de som, respeito, sanduíche de mortadela no botequim da rua Vieira Fazenda, sorvete, bola de futebol". Enfim, tudo pode ser um motivo para o trocador matar nas mais variadas formas possíveis e com prazer, um conto imperdível no estilo de Rubem Fonseca.
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(16) Patrick Bateman em Psicopata Americano (1991) de Bret Easton Ellis (1964-)
O jovem Patrick Bateman é um efeito colateral da sociedade de consumo norte-americana. Sinopse da Editora: "Um dos mais radicais relatos sobre a banalidade da violência, do consumo e do vazio da geração de yuppies que viveu sua juventude nos anos 80. O protagonista é Patrick Bateman, um jovem de 26 anos que de dia fatura uma fortuna trabalhando em Wall Street e à noite se acaba em festas regadas a cocaína e uísque. Quando se sente muito entediado, sai pelas ruas de Nova York assassinando brutalmente mendigos, torturando prostitutas e todos aqueles que de alguma forma o entediam."
(16) Patrick Bateman em Psicopata Americano (1991) de Bret Easton Ellis (1964-)
O jovem Patrick Bateman é um efeito colateral da sociedade de consumo norte-americana. Sinopse da Editora: "Um dos mais radicais relatos sobre a banalidade da violência, do consumo e do vazio da geração de yuppies que viveu sua juventude nos anos 80. O protagonista é Patrick Bateman, um jovem de 26 anos que de dia fatura uma fortuna trabalhando em Wall Street e à noite se acaba em festas regadas a cocaína e uísque. Quando se sente muito entediado, sai pelas ruas de Nova York assassinando brutalmente mendigos, torturando prostitutas e todos aqueles que de alguma forma o entediam."
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(17) Anton Chigurh em Onde os Velhos Não Têm Vez (2005) de Cormac McCarthy (1933-)
Adaptado para o cinema pelos irmãos Joel e Ethan Coen, foi vencedor do prêmio Oscar 2008 de melhor filme. Sinopse da Editora: "Caçando antílope perto do Rio Grande, Llewelyn Moss se depara com uma cena de horror — corpos crivados de bala, um carregamento de heroína, e mais de dois milhões de dólares. Jovem veterano da guerra de Vietnã, Moss conhece bem a violência. Mas desta vez é diferente. Quando decide levar o dinheiro, ele sabe que sua vida vai mudar, não necessariamente para melhor. Logo, passa a ser perseguido pelo assassino psicopata Anton Chigurh, contratado por um cartel para reaver o dinheiro."
(17) Anton Chigurh em Onde os Velhos Não Têm Vez (2005) de Cormac McCarthy (1933-)
Adaptado para o cinema pelos irmãos Joel e Ethan Coen, foi vencedor do prêmio Oscar 2008 de melhor filme. Sinopse da Editora: "Caçando antílope perto do Rio Grande, Llewelyn Moss se depara com uma cena de horror — corpos crivados de bala, um carregamento de heroína, e mais de dois milhões de dólares. Jovem veterano da guerra de Vietnã, Moss conhece bem a violência. Mas desta vez é diferente. Quando decide levar o dinheiro, ele sabe que sua vida vai mudar, não necessariamente para melhor. Logo, passa a ser perseguido pelo assassino psicopata Anton Chigurh, contratado por um cartel para reaver o dinheiro."
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(18) Maximilien Aue em As Benevolentes (2006) de Jonathan Littell (1967-)
Um romance histórico de 900 páginas difícil de ler, não devido à extensão, mas sim pela descrição da campanha alemã durante a Segunda Guerra e o extermínio sistemático de judeus e outros grupos étnicos. Maximilien Aue é um oficial da SS nazista que nos fazer entender o absurdo da guerra e do destino que faz com que um homem inteligente e culto se veja envolvido em ações de extermínio em massa como o massacre de Babi Yar no front do Cáucaso, a batalha sangrenta entre russos e alemães pela posse de Stalingrado e os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau. Ler resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
(18) Maximilien Aue em As Benevolentes (2006) de Jonathan Littell (1967-)
Um romance histórico de 900 páginas difícil de ler, não devido à extensão, mas sim pela descrição da campanha alemã durante a Segunda Guerra e o extermínio sistemático de judeus e outros grupos étnicos. Maximilien Aue é um oficial da SS nazista que nos fazer entender o absurdo da guerra e do destino que faz com que um homem inteligente e culto se veja envolvido em ações de extermínio em massa como o massacre de Babi Yar no front do Cáucaso, a batalha sangrenta entre russos e alemães pela posse de Stalingrado e os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau. Ler resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
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(19) Ramon Mercader de O homem que amava os cachorros (2009)
de Leonardo Padura (1955-)
Ramon Mercader foi o assassino de Trotski, recrutado pelos assessores soviéticos na Espanha e treinado pelos serviços de inteligência, mudando de identidade e nacionalidade. Ele foi preso após o crime, mas nunca admitiu ter sido enviado pela União Soviética. Passou vinte anos nas prisões mexicanas e mudou-se para Moscou, vindo a falecer em Cuba nos anos 1970. O trabalho de ficção faz com que possamos entender as contradições de Ramon Mercader e a forma como foi envolvido no processo. Ler a resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
(19) Ramon Mercader de O homem que amava os cachorros (2009)
de Leonardo Padura (1955-)
Ramon Mercader foi o assassino de Trotski, recrutado pelos assessores soviéticos na Espanha e treinado pelos serviços de inteligência, mudando de identidade e nacionalidade. Ele foi preso após o crime, mas nunca admitiu ter sido enviado pela União Soviética. Passou vinte anos nas prisões mexicanas e mudou-se para Moscou, vindo a falecer em Cuba nos anos 1970. O trabalho de ficção faz com que possamos entender as contradições de Ramon Mercader e a forma como foi envolvido no processo. Ler a resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
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(20) Judas em Judas (2014) de Amós Oz (1939-)
Ficção, política, história e religião, estão presentes neste romance que ultrapassa a classificação de literatura, embora também seja — e do melhor tipo. Um dos maiores vilões da história ganha um novo foco neste livro de Amós Oz que abre espaço para uma teoria sobre a formação da religião cristã, apresentando alguns argumentos para inocentar e redimir o maior traidor da humanidade, ninguém menos do que Judas Iscariotes. Segundo a abordagem do autor, um personagem histórico que ficou injustamente marcado, ao longo dos séculos, por uma traição que na verdade nunca existiu. Ler resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
(20) Judas em Judas (2014) de Amós Oz (1939-)
Ficção, política, história e religião, estão presentes neste romance que ultrapassa a classificação de literatura, embora também seja — e do melhor tipo. Um dos maiores vilões da história ganha um novo foco neste livro de Amós Oz que abre espaço para uma teoria sobre a formação da religião cristã, apresentando alguns argumentos para inocentar e redimir o maior traidor da humanidade, ninguém menos do que Judas Iscariotes. Segundo a abordagem do autor, um personagem histórico que ficou injustamente marcado, ao longo dos séculos, por uma traição que na verdade nunca existiu. Ler resenha completa do Mundo de K clicando aqui.
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Comentários
Oi Elias, obrigado pela visita. Para escolher uma personagem contemporânea na literatura brasileira fico com a pediatra que não gosta de crianças de Andréa del Fuego, por sinal também é muito divertida! Grande abraço