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Mostrando postagens de maio, 2013

Euclides da Cunha - Os Sertões

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Euclides da Cunha - Os Sertões - 928 páginas - Ateliê Editorial - Edição comentada e anotada - prefácio de Leopoldo Bernucci - Edição comemorativa de 2009 (primeira edição 2001). A linguagem euclidiana, ao mesmo tempo caudalosa e jornalística, barroca e científica, não tem similar na literatura nacional e também não pode ser enquadrada em qualquer estilo literário da época ou posterior. Uma definição mais aproximada de Os Sertões é a do crítico e ensaísta Afrânio Coutinho que definiu o livro como “obra de ficção, narrativa heróica epopéia em prosa, da família de Guerra e Paz, de Canção de Rolando, cujo antepassado mais ilustre é a Ilíada” . O fato é que Euclides da Cunha (1866-1909) desperta sentimentos contraditórios, oscilando entre a paixão e o ódio, mas é um autor fundamental para compreensão da formação do sentimento de nacionalidade brasileira, juntamente com Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro.  Esta edição da Ateliê Editorial é fundamental para melhor apreciação do cláss

Flóra Borsi

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Amadeo Modigliani (1884 - 1920) - Retrato de uma mulher polonesa A jovem fotógrafa húngara Flóra Borsi tem apenas 19 anos, mas ótimas ideias na área de manipulação digital de fotos. A série "The real life models" , que ilustra esta postagem, brinca com a concepção de como seriam as modelos que teriam originado certas pinturas modernas. Uma divertida e feliz combinação entre fotografia e pintura! Pablo Picasso (1881 - 1973) - Mulher com chapéu verde Mais interessante ainda do que a ideia da série foi o bom gosto da fotógrafa na escolha das pinturas de artistas como: Modigliani, Picasso, Rudolf Hausner e Van Dongen. A própria Flóra Borsi apresenta algumas considerações sobre a sua técnica: "Eu sempre presto atenção às regras da geometria, harmonia das cores e iluminação para conseguir a atmosfera apropriada para as fotos. Eu gostaria de comunicar nas minhas fotografias emoções, sonho e humor." Rudolf Hausner (1914 - 1995) - Gelber Narrenhut O h

Guille Thomazi - Gado Novo

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Guille Thomazi - Gado Novo - 66 páginas - Editora 7Letras - Lançamento: Maio 2013. É surpreendente a personalidade do jovem autor catarinense Guille Thomazi neste seu romance de estreia em que conduz a polifonia narrativa com segurança de escritor maduro, alternando diferentes pontos de vista dos personagens sem nome, sempre com frases cortantes em primeira pessoa e representando assim a solidão e desamparo do homem frente à natureza exuberante e hostil das fazendas do interior do Mato Grosso.  Cada capítulo apresenta uma chave para a solução do assassinato, com requintes de crueldade, d a menina Isabel e o entendimento completo do ocorrido o leitor só consegue ao final do romance que poderia ser classificado também como uma novela, devido à curta extensão e que justamente acaba amplificando o efeito devastador, como bem destacado pelo texto de divulgação da editora: "curto e potente como um tiro de revólver, como um coice" . Bom exemplo da tensão narrativa en