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Mostrando postagens de setembro, 2012

Vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura 2012

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Divulgados os vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura 2012, Suzana Montoro, autora de "Os hungareses" (Ofício das Palavras), e Bartolomeu Campos de Queirós (in memoriam), que escreveu "Vermelho Amargo" (Cosac Naify), foram os vencedores das categorias "Melhor Livro do Ano - Autor Estreante" e "Melhor Livro do Ano", respectivamente, com direito a R$ 200 mil cada, o maior valor no Brasil para uma premiação de literatura. Nesta quinta edição do Prêmio São Paulo de Literatura, foram selecionados 20 finalistas, dez para cada categoria, dentre um total de 209 livros participantes. O júri foi composto por acadêmicos, críticos literários, livreiros, escritores e bibliotecários. A decisão do júri acabou surpreendendo já que os autores favoritos eram : Michel Laub, Luiz Ruffato e Tatiana Salem Levy.

Leonard Cohen - A brincadeira favorita

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Leonard Cohen - A Brincadeira Favorita - Editora Cosac Naify - 248 páginas - Tradução de Alexandre Barbosa de Souza - Orelha de Daniel Galera - Lançamento março/2012. O escritor, poeta e compositor canadense Leonard Cohen é mais conhecido por suas canções de estilo folk-rock como Hallelujah de 1984, imortalizada na interpetação de Jeff Buckley (1966-1997) no Álbum Grace de 1994, assim como outros exemplos da conexão entre música e literatura como Bob Dylan, Patti Smith e Tom Waits. Leonard Cohen só foi definitivamente consagrado pelo seu trabalho na área de letras ao ganhar o prêmio Príncipe de Astúrias de Literatura em 2011. O romance A brincadeira favorita foi lançado originalmente em 1963, quando Cohen, aos 29 anos, já havia publicado dois livros de poesia – Let Us Compare Mythologies (1956) e The spice-box of Earth (1961). A brincadeira favorita é um romance de formação que narra a história de Lawrence Breavman, alterego de Cohen, desde a sua infância em Montreal no

Primavera dos Livros 2012

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A 12ª edição da Primavera dos Livros no  Rio de Janeiro ocorrerá pelo sexto ano consecutivo nos jardins do Museu da República (Rua do Catete, 153 — em frente à estação do Metrô), entre os dias 27 e 30 de setembro e reunindo, como sempre, somente pequenas e médias editoras como a Cosac Naify, 7Letras, Aeroplano e Editora 34, entre outras. O evento, com entrada franca, funcionará das 10h às 22h. A Primavera dos Livros é organizada anualmente pela Liga Brasileira de Editoras (LIBRE) com o objetivo de oferecer espaço para as editoras independentes de todo o país e conscientizar o público-leitor sobre a importância e o prazer da leitura e da bibliodiversidade.

Shortlist do Man Booker Prize 2012

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Divulgada pela organização do Man Booker Prize  a "shortlist" com os seis romances selecionados para a melhor obra de ficção publicada em 2012 por um autor do Reino Unido, da República da Irlanda ou dos países da comunidade britânica (Commonwealth). Tan Twan Eng , The Garden of Evening Mists (Myrmidon Books) Deborah Levy , Swimming Home (And Other Stories/Faber and Faber) Hilary Mantel , Bring up the Bodies (Fourth Estate) Alison Moore , The Lighthouse (Salt) Will Self , Umbrella (Bloomsbury) Jeet Thayil , Narcopolis (Faber & Faber) Como já era esperado, por ocasião da divulgação da "longlist" , Hilary Mantel e Will Self continuam na disputa para ganhar o prêmio de 50 mil libras que será divulgado no dia 16 de outubro. Quatro dos autores são britânicos, um é indiano e outro da Malásia e nen hum dos livros foi publicado no Brasil ainda. Maiores detalhes sobre os autores e romances  no portal do Booker Prize .

Daniel Defoe - Robinson Crusoé

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Daniel Defoe - Robinson Crusoé - Editora Companhia das Letras - Selo Penguin Companhia - 408 páginas - Tradução de Sergio Flaksman - Introdução e Notas de John Richetti, lançamento 02/05/2012 (ler  aqui  um trecho do romance disponibilizado pela Editora). Um livro não se torna um clássico por acaso e Daniel Defoe (1660-1731) criou um romance que, após quase trezentos anos da sua publicação original em 1719, incontáveis edições, traduções, cópias e adaptações (setecentas versões, somente no final do século XIX, de acordo com a ótima introdução de John Richetti) consegue permanecer vivo no inconsciente coletivo como um símbolo de sobrevivência e superação das adversidades naturais e limitações psicológicas do homem. Na verdade, Robinson Crusoé está longe de representar somente essa imagem simplista de superação, muito utilizada em palestras de autoajuda. É certo que a intenção de Defoe, já um escritor profissional na época, com inúmeros livros publicados (quinhentos na ocasião

Erik Durschmied - Fora de Controle

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Erik Durschmied - Fora de Controle - Como o acaso e a estupidez mudaram a história do mundo - Editora Ediouro - 432 páginas - Tradução de Lólio Lourenço de Oliveira - Lançamento 2004. Todas as guerras são absurdas e sem sentido, isto não é novidade para ninguém, mas o que certamente é muito pouco divulgado e discutido é a forma decisiva como fatores meramente casuais, erros de avaliação ou a simples postura egocêntrica de alguns generais e líderes políticos, definiram os vencedores e perdedores (se é que esses termos podem se aplicar, neste caso) e, consequentemente, boa parte da história. Nas palavras do autor: "muitas batalhas foram decididas por um capricho meteorológico, por um serviço de inteligência ruim (ou bom), por algum ato inesperado de heroísmo ou pela incompetência individual" . A decisão de lançar a bomba atômica em Hiroshima em 6 de agosto de 1945, por exemplo, e não nas cidades de Kokura, Niigata ou Nagasaki se deveu à condição preferencial de nebulosid