Prêmio Príncipe de Astúrias 2008

Segundo Víctor García de la Concha, diretor da Real Academia Espanhola, apesar da escolha ter sido "muito apertada", a votação final, na qual Atwood concorria com o espanhol Juan Goytisolo, foi "muito folgada" a favor da autora canadense, após a eliminação das candidaturas do britânico Ian McEwan e do albanês Ismail Kadaré. O júri premiou Atwood pois "sua obra assume de modo inteligente a tradição clássica, defende a dignidade das mulheres e denuncia situações de injustiça social", afirma a nota oficial da Fundação Príncipe das Astúrias.
A premiação Príncipe de Astúrias já contemplou em 2005 a brasileira Nélida Piñon e outros conceituados autores desde 1981, tais como, Mario Vargas Llosa, Günter Grass, Doris Lessing, Arthur Miller, Susan Sontag, Paul Auster e Amos Oz, o vencedor do ano passado. Ver a relação completa, com os respectivos links abaixo:
2008 - Margaret Atwood - Canadá
2007 - Amos Oz - Israel
2006 - Paul Auster - EUA
2005 - Nélida Piñon - Brasil
2004 - Claudio Magris - Itália
2003 - Fatema Mernissi - Marrocos
2003 - Susan Sontag - EUA
2002 - Arthur Miller - EUA
2001 - Doris Lessing - Reino Unido
2000 - Augusto Monterroso - Guatemala
1999 - Günter Grass - Alemanha
1998 - Francisco Ayala - Espanha
1997 - Álvaro Mutis - Colômbia
1996 - Francisco Umbral - Espanha
1995 - Carlos Bousoño - Espanha
1994 - Carlos Fuentes - México
1993 - Claudio Rodríguez - Espanha
1992 - Francisco Morales Nieva - Espanha
1991 - Povo de Porto Rico
1990 - Arturo Uslar Pietri - Venezuela
1989 - Ricardo Gullón - Espanha
1988 - Carmen Martín Gaite - Espanha
1988 - José Ángel Valente - Espanha
1987 - Camilo José Cela - Espanha
1986 - Rafael Lapesa Melgar - Espanha
1986 - Mario Vargas Llosa - Peru
1985 - Ángel González - Espanha
1984 - Pablo García Baena - Espanha
1983 - Juan Rulfo - México
1982 - Miguel Delibes Setién - Espanha
1982 - Gonzalo Torrente Ballester - Espanha
1981 - José Hierro Real - Espanha
Comentários
E uma coisa eu já notei, quem leu poucos livros na vida, acha que já leu muito. Já os que lêem muito, como os freqüentadores habituais deste blog, vivem aflitos com a quantidade infinita de livros que não leram.
Ja ouvi falar desta escritora mas ainda não li nada dela, preciso preencher esta lacuna.
Obrigada pela excelência da informação e uma boa semana para você.
Um abraço.
Por outro lado, como seria chata a nossa existência se conseguíssemos um dia zerar esta lista...
Esta tendência parece ter mudado nos últimos anos, como podemos comprovar pela premiação da brasileira Nélida Piñon em 2005.
um abraço,
clara lopez