Tori Amos

Revista Rolling StoneÉ difícil classificar o trabalho da cantora, compositora e pianista norte-americana Tori Amos em categorias como pop, pop/rock ou rock alternativo. Assim como Björk, desde muito cedo ela insistiu em criar um estilo próprio o que acabou fazendo com que fosse expulsa do conservatório de piano clássico aos onze anos, por não gostar de seguir partituras e tocar apenas de improviso. As composições têm como base uma refinada técnica vocal que permite alcançar uma extensa gama de registros e modulações, com letras que abordam temas bastante distintos como feminismo, religião e sexualidade, sempre com uma abordagem autobiográfica.

Fiquei conhecendo Tori Amos através do CD duplo “To Venus and Back”, lançado em 1999, incluindo um disco gravado em estúdio e o outro ao vivo. Este álbum resume bem a carreira de Tori Amos que alcançou, no final dos nos anos noventa, muito sucesso no mercado americano e mundial (a foto de abertura da postagem é da edição de 1998 da revista Rolling Stone).

Hoje, Tori Amos já deixou de integrar apenas o universo Cult das intérpretes alternativas, tendo vendido mais de 12 milhões de discos em todo o mundo. O novo CD de estúdio, décimo de sua discografia, com o sugestivo título de “Abnormally Attracted to Sin” (Anormalmente Atraída Para o Pecado) está previsto para ser lançado no dia 19 de Março de 2009 com uma apresentação de Tori Amos. Ver maiores detalhes na página da cantora.

O vídeo abaixo, apesar das limitações de qualidade de gravação e um possível atraso na conexão com o Youtube, serve para divulgar a técnica instrumental e vocal de Tori Amos. A música “Cooling” é uma das preferidas de Tori em apresentações ao vivo e ficamos, ao final, um pouco hipnotizados com o refrão que repete em ondas sucessivas: This is cooling, Faster than I can, This is cooling, Faster than I can...


Comentários

Ricardo Duarte disse…
Gosto muito de artistas que optam por voz e piano. Conheci a Tori Amos por um show na TV. Afinadíssima!
nostodoslemos disse…
Linda!
Voz, figura, personalidade, mulher!
Parabéns!
Alexandre Kovacs disse…
Ricardo, é uma cantora e pianista fantástica, muito original. Vale a pena conhecer melhor o trabalho. Recomendo o CD "To Venus and Back". Pode comprar sem medo!
Alexandre Kovacs disse…
Lígia, ao lermos a biografia de Tori Amos fica fácil entender porque as composições tem uma carga emocional tão forte.

Em 1985, no início da carreira, ela costumava tocar em bares à noite, certa ocasião deu carona para um cliente que a violentou. Este episódio foi incluído na música “Me and a Gun". Outro fato trágico de sua biografia foram os dois abortos naturais que ela também abordou em outras composições do CD "From the Choirgirl Hotel", em maio de 1998.
Barros (RBA) disse…
Kovacs,
Não conhecia e somente com base no video que vc postou me pareceu semelhante a Loreena McKennitt, porem mais low profile.
Abs.
Alexandre Kovacs disse…
Barros, assim como Tori Amos a canadense Loreena McKennitt tem uma sólida formação em música clássica e poderosos recursos vocais. A diferença principal está na temática das composições, pois enquanto Tori é voltada para temas urbanos e contemporâneos de cunho autobiográfico, Loreena é interessada na música folclórica (Celta) assim como a irlandesa Enya.
Leila Silva disse…
Eu conheço o nome, mas nao me lembro da música. Vou escutar ali no youtube que vc indica.
As fotos do post anterior sao belissimas.
abraço
Anônimo disse…
Gostaria de saber a sua opinião...

http://prometeu16.blogspot.com/2009/02/origem.html

Bjux.
Alexandre Kovacs disse…
Prometeu 16, com relação à sua postagem, fico imaginando o trabalho de edição que a censura de Portugal teria na transmissão de um baile de carnaval do Rio de Janeiro. Obviamente censura não combina com arte.
Alexandre Kovacs disse…
Leila Silva, vale a visita ao Youtube para conhecer melhor o trabalho de Tori Amos, depois me conta a sua opinião. Obrigado pela visita e comentário.
Anônimo disse…
Olá Kovacs, gostaria de lhe agradecer o incentivo na continuidade do PorEntreLetras.

Tori Amos como você mesmo aqui já mencionou possui sólida formação musical erudita, o que lhe dá grande envergadura e amplitude, inclusive me lembrei aqui das Irmãs Labeque ( uma delas casada com o guitarrista do Mahavisnhu Orchesta ), enfim ...

Gostaria de lhe perguntar se posso manter o link da Biblioteca Camões em minha página, pois o descobri aqui, por favor me avise.

Um forte abraço e bom Final de semana, e "leia livros não blogs" BRAVO !!!

Abraços
Marcos
Alexandre Kovacs disse…
Marcos, primeiramente parabéns pelo seu esforço de divulgação da literatura e reconstrução do blog PorEntreLetras. Estarei sempre por lá e você pode utilizar qualquer informação ou link aqui do Mundo de K, incluindo o link da Biblioteca Camões.

Grande lembrança da Mahavisnhu Orchesta e do excelente guitarrista John McLaughlin, além é claro do duo das irmãs Labèque. Encontrei um vídeo com todos juntos no Youtube (o que não encontramos no Youtube?):

http://www.youtube.com/watch?v=aQuD1DSkk8U

Com relação a "leia livros não blogs" é claro que se trata de uma argumentação ao extremo (certos blogs merecem ser lidos é claro...).
JLM disse…
ola kovacs

acabei de ler a hq watchmen. vc sabia q um dos super-heróis (rorschach) tem o seu sobrenome?

1 abraço
Alexandre Kovacs disse…
Jefferson, obrigado pela notícia! Esta é uma excelente maneira de começar o domingo!

Descobri em uma pesquisa rápida que Rorschach é um anti-herói da série Watchmen, publicada pela DC Comics em 1986.

Rorschach foi criado por Alan Moore e Dave Gibbons. Assim como alguns personagens da série, é inspirado em personagens da Charlton Comics, neste caso o Questão, criado por Steve Ditko. Segundo Moore, o nome do alter-ego do personagem, Walter Kovacs, teria derivado do costume de Ditko de criar nomes que começam com a letra K a seus personagens.

Jefferson, obrigado e valeu a lembrança do Mundo de K.
Déh disse…
Eu não a conhecia. Muito legal meeesmo! curti demais..principalmente pela história dela!
Alexandre Kovacs disse…
Déborah, que bom que gostou. Obrigado pela visita e comentário.
JLM disse…
eu ñ o classificaria como anti-herói, mas como herói incompreendido: ele é considerado louco por ser cruel com os cruéis, e por ser o único sagaz e sensato, mesmo qdo contra a maioria. me lembrou mto o bobo da corte das tragédias de shakespeare, pois brincando, falava toda a verdade.
Alexandre Kovacs disse…
Jefferson, estou aguardando a estréia do filme watchmen com interesse, voltamos a falar depois.
Anny disse…
Kovacs:
Não conhecia. Obrigada pela dica. Você como sempre tem muito bom gosto. Tanto em música como em livros.
Bom fim de semana!

Anny.
Alexandre Kovacs disse…
Anny, fico contente que tenha gostado. Obrigado pela visita e comentário.

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