Thomas Pynchon - Vício Inerente
Thomas Pynchon - Vício Inerente - Editora Companhia das Letras - 464 páginas - Tradução de Caetano W. Galindo - lançamento 22/11/2010 (ler aqui trecho em pdf disponibilizado pela editora).
Vencedor do National Book Awards de 1974 com o romance O "Arco-Íris da Gravidade", o norte-americano Thomas Pynchon já tem o seu nome consolidado entre os maiores escritores contemporâneos em língua inglesa. Harold Bloom chegou a compará-lo com autores do nível de Don DeLillo, Philip Roth e Cormac McCarthy. A fama de recluso e inacessível, já que nunca concede entrevistas, foi mantida por Thomas Pynchon durante muitos anos e essa técnica de marketing, intencional ou não, também ajuda bastante na divulgação de seus principais romances: O Leilão do Lote 49, Mason e Dixon e Vineland.
Neste seu último romance, Vício Inerente, Pynchon criou um personagem desconcertante, inspirado nos livros de literatura policial de Dashiel Hammet e Raymond Chandler, o detetive particular Doc Sportello que sobrevive na cidade de Los Angeles no início dos anos 1970 no final da era da contra-revolução hippie, uma época marcada pelos crimes de Charlie Manson e a perda da ingenuidade da cultura Flower Power. Doc Sportello é um usuário compulsivo de alguns tipos de droga, como a maconha, que ele consome em grandes quantidades, hábito que faz com que o seu raciocíno seja totalmente influenciado por viagens psicodélicas ou surtos de paranoia. Mesmo assim ele consegue progredir em um ritmo alucinante em suas confusas investigações sobre o desaparecimento de um empresário do ramo imobiliário, parte de uma pretensa conspiração maior que envolve traficantes, policiais corruptos, FBI e uma estranha organização chamada de Caninos Dourados.
Uma parte bastante interessante do enredo é a série de citações sobre músicas da época que Pynchon desenvolve durante o romance, sendo que inclusive um dos personagens é um saxofonista de surf music que reaparece na trama após ter morrido por overdose. Existem na internet duas playlists diferentes sobre a trilha sonora do romance que teriam sido elaboradas pelo próprio Thomas Pynchon, por mais absurdo que isto possa parecer, mas ainda assim uma possibilidade viável considerando a personalidade original de Pynchon.
Neste seu último romance, Vício Inerente, Pynchon criou um personagem desconcertante, inspirado nos livros de literatura policial de Dashiel Hammet e Raymond Chandler, o detetive particular Doc Sportello que sobrevive na cidade de Los Angeles no início dos anos 1970 no final da era da contra-revolução hippie, uma época marcada pelos crimes de Charlie Manson e a perda da ingenuidade da cultura Flower Power. Doc Sportello é um usuário compulsivo de alguns tipos de droga, como a maconha, que ele consome em grandes quantidades, hábito que faz com que o seu raciocíno seja totalmente influenciado por viagens psicodélicas ou surtos de paranoia. Mesmo assim ele consegue progredir em um ritmo alucinante em suas confusas investigações sobre o desaparecimento de um empresário do ramo imobiliário, parte de uma pretensa conspiração maior que envolve traficantes, policiais corruptos, FBI e uma estranha organização chamada de Caninos Dourados.
Uma parte bastante interessante do enredo é a série de citações sobre músicas da época que Pynchon desenvolve durante o romance, sendo que inclusive um dos personagens é um saxofonista de surf music que reaparece na trama após ter morrido por overdose. Existem na internet duas playlists diferentes sobre a trilha sonora do romance que teriam sido elaboradas pelo próprio Thomas Pynchon, por mais absurdo que isto possa parecer, mas ainda assim uma possibilidade viável considerando a personalidade original de Pynchon.
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Comentários
Acho bem abaixo dos outros trabalhos do autor, mas mesmo assim muito bem escrito e divertido, como só o Pynchon sabe ser.