Patti Smith - Just Kids
Patti Smith - Just Kids - 310 páginas - Editora Ecco / Harper Collins - Lançamento 2010 (publicado no Brasil pela Companhia das Letras em 25/11/2010 como "Só Garotos" - ler aqui um trecho em pdf).
A poeta, cantora, compositora e artista plástica Patti Smith foi premiada com o National Book Award de 2010 por esta sensível autobiografia que mais parece ficção. Ao narrar detalhes do início de sua carreira, desde a chegada em Nova York, no verão de 1967, até o lançamento do aclamado album de estréia, Horses, em 1975, Patti Smith conta sua incomum história de amor platônico com o fotógrafo Robert Mapplethorpe (1946 - 1989) e de como participou em uma das cenas culturais mais intensas do século XX, no início passando fome e dormindo nas ruas de Manhattan e, posteriormente, morando no folclórico hotel Chelsea, relacionando-se com artistas como o poeta beat Allen Ginsberg, astros do rock como Janis Joplin e Jimi Hendrix ou artistas de vanguarda da época, influenciados por Andy Warhol. Um livro inspirador e que desperta a vontade de escrever porque tem, como um dos assuntos principais, o processo criativo do artista e a luta pelo desenvolvimento de um estilo próprio.
Na verdade, Patti Smith, desde muito cedo, demonstrou um interesse genuíno pelos livros e poesia e surpreendentemente não tinha um plano pré-estabelecido de se tornar uma cantora de rock, como acabou ocorrendo nos anos setenta. Ela descobriu o seu espaço seguindo o caminho aberto por Bob Dylan e Lou Reed, precursores da união entre música e poesia, e, gradativamente, foi evoluindo dos recitais de leitura para os concertos de rock. Neste meio tempo ela produziu desenhos, trabalhou como atriz nos teatros alternativos e, é claro, leu e escreveu muitas poesias, sempre com forte influência dos simbolistas franceses.
Esta autobiografia tem, portanto, todos os elementos de um romance de formação, principalmente pelo estilo lírico com a qual a autora conduz a narrativa e que, apesar do clima de sexo, drogas e rock´n roll da época, é de uma simplicidade e sensibilidade raras ao falar da juventude e dos sonhos de uma forma que somente os clássicos conseguem fazer.
A poeta, cantora, compositora e artista plástica Patti Smith foi premiada com o National Book Award de 2010 por esta sensível autobiografia que mais parece ficção. Ao narrar detalhes do início de sua carreira, desde a chegada em Nova York, no verão de 1967, até o lançamento do aclamado album de estréia, Horses, em 1975, Patti Smith conta sua incomum história de amor platônico com o fotógrafo Robert Mapplethorpe (1946 - 1989) e de como participou em uma das cenas culturais mais intensas do século XX, no início passando fome e dormindo nas ruas de Manhattan e, posteriormente, morando no folclórico hotel Chelsea, relacionando-se com artistas como o poeta beat Allen Ginsberg, astros do rock como Janis Joplin e Jimi Hendrix ou artistas de vanguarda da época, influenciados por Andy Warhol. Um livro inspirador e que desperta a vontade de escrever porque tem, como um dos assuntos principais, o processo criativo do artista e a luta pelo desenvolvimento de um estilo próprio.
Na verdade, Patti Smith, desde muito cedo, demonstrou um interesse genuíno pelos livros e poesia e surpreendentemente não tinha um plano pré-estabelecido de se tornar uma cantora de rock, como acabou ocorrendo nos anos setenta. Ela descobriu o seu espaço seguindo o caminho aberto por Bob Dylan e Lou Reed, precursores da união entre música e poesia, e, gradativamente, foi evoluindo dos recitais de leitura para os concertos de rock. Neste meio tempo ela produziu desenhos, trabalhou como atriz nos teatros alternativos e, é claro, leu e escreveu muitas poesias, sempre com forte influência dos simbolistas franceses.
Esta autobiografia tem, portanto, todos os elementos de um romance de formação, principalmente pelo estilo lírico com a qual a autora conduz a narrativa e que, apesar do clima de sexo, drogas e rock´n roll da época, é de uma simplicidade e sensibilidade raras ao falar da juventude e dos sonhos de uma forma que somente os clássicos conseguem fazer.
"Eu antes vivia no mundo dos meus livros, a maioria deles escrita no século XIX. Embora estivesse preparada para dormir em bancos, metrôs e cemitérios, até arranjar um emprego, não estava preparada para a fome constante que me consumia. Eu era uma coisinha magricela com um metabolismo acelerado e um grande apetite. O romantismo não conseguia saciar minha necessidade de comida. Até mesmo Baudelaire precisou comer. Suas cartas traziam muitos gritos desesperados de desejo de carne e cerveja."
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