T. S. Abe - Homogeneity

desenho com grafite

Homogeneity é o nome da nova série da inglesa T. S. Abe que domina a técnica do grafite como poucos, ver postagem anterior do Mundo de K aqui. Estes trabalhos são valorizados pela beleza de atrizes como Natalie Portman (indicada para o Oscar de 2005 como atriz coadjuvante de Closer e vencedora do Globo de Ouro neste mesmo ano) que abre a postagem e Scarlett Johansson (Match Point e Vicky Cristina Barcelona, ambos de Woody Allen).
desenho com grafite

Comentários

Lady Cronopio disse…
Demorei para crer no desenho de Natalie Portman.
Perfeição.
Muito bom o trabalho.
E você, sempre incansável nos garimpos. Que bom para nós, visitantes deste Mundo.
Beijos
Alexandre Kovacs disse…
Lady, vale a pena visitar a página oficial da artista (siga o link da postagem), lá existem muitos outros trabalhos interessantes. A Internet oferece muitas preciosidades, mas é preciso garimpar como você bem definiu.
Por isso que gosto daqui, Kovacs. Você é um garimpeiro excelente, rs.
jugioli disse…
uma beleza!!!!!
Alexandre Kovacs disse…
Caio, obrigado pela presença e comentário!
Alexandre Kovacs disse…
JU, obrigado pelo comentário!
Anônimo disse…
Prezado K,

Gostei muito dessa artista - não conhecia os seus trabalhos. Sou um pouco suspeito pra falar, por que tenho uma grande afinidade pessoal com a arte realista e hiper-realista.

Não desprezo a arte abstrata, mas admiro e valorizo a realista pois ela possui um grau de exigência técnica muito maior para o artista.

Traçando um paralelo com a música erudita, é mais "fácil" interpretar uma obra dita contemporânea ou atonal, onde predominam as dissonâncias e os "clusters", pois fica praticamente impossível identificar se o instrumentista comete algum erro técnico ou de interpretação... tudo se disfarça no meio da massa sonora. Pra ser sincero, fica difícil reconhecer os elementos básicos - melodia, ritmo, harmonia - e com isso ocorre um alheamento emocional que não me traz benefício à alma.

Exemplo: há alguns anos tive a oportunidade de visitar o MoMA em NY, e quando entrei num dos salões decorados com vários murais de mais de 10 m de comprimento, do Jackson Pollock, fiquei olhando, olhando... e não consegui sentir qualquer prazer estético, apenas uma mistura de indiferença com sensação opressiva (me perdoem os iniciados na arte de olhar essas estranhas formas de expressão humana).

Mas, enfim, cada um com seu gosto.

Só não vale *funk*!!!!!!!

Parabéns pelo bom-gosto, pra variar.

Grande abraço,
R. Halevy
jed disse…
Primeira vez que acesso seu blog. Cheguei aqui por via indireta, pesquisando outra coisa. Não foi perda de tempo; é muito interessante. Li O Processo faz tempo, numa daquelas coleções da Abril Cultural. O começo é inesquecível, como poucos são. Logo vou ver o filme de Orson Welles, nele baseado. Espero que seja tão bom quanto o livro. Voltarei para ler outras matérias. Grato.
Alexandre Kovacs disse…
Caro Halevy, uma antiga polêmica essa que você levantou, veja que uma grande parte dos artistas contemporâneos despreza a arte hiper realista por considerá-la justamente uma demonstração de técnica gratuita e não considerada, portanto, como arte. Não concordo com este ponto de vista.

Precisamos considerar também que, por outro lado, a busca por novas expressões artísticas leva a certos exageros como o exemplo da música atonal que você destacou. Acho que só mesmo o tempo confirmará o valor destas obras.

Obrigado pelo brilhantismo tradicional!
Alexandre Kovacs disse…
Jair, obrigado pelo comentário e seja muito bem-vindo por aqui. Tenho receio de algumas transposições de clássicos da literatura para o cinema, principalmente no caso do Processo.
Me intrometendo na discussão alheia, mas de fato só não vale funk, rs.

A velha discussão da arte contemporânea... só pra deixar meus dois centavos de opinião, acho que o problema tá em querer compará-la à estética antiga. Penso que arte atual está envolvida muito mais com outras questões do que com com as puramente artísticas. Arte de hoje ela não se encerra so espaço da obra, mas se expande; é um produto social, filosófico. Desde que o processo criativo parte de pressupostos diferentes, não vejo sentido em pô-las em paralelo.

As vanguardas do início do século passado foram movimentos sociais mais do que estéticos talvez. Elas abriram esse caminho pelo qual trilhamos hoje, e acho difícil voltar atrás.

Abs, pessoal.
Alexandre Kovacs disse…
Caio, obrigado pela contribuição!
Laura Fuentes disse…
Sempre bom vir aqui, você nos traz coisas incríveis. Imagino o quanto sedento é o teu espírito. Essa Abe tem um traço poderoso, além de ser linda. Vou até usar alguma coisa dela no meu blogue. Abração
Alexandre Kovacs disse…
Laura, obrigado pelo comentário e fico feliz que tenha gostado!

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