As 20 obras mais importantes da literatura dos Estados Unidos

Literatura norte-americana

Não há como negar a influência cultural europeia, particularmente inglesa, na formação da identidade literária dos Estados Unidos. No entanto, tanto na poesia quanto na prosa, os escritores norte-americanos (detesto o adjetivo pátrio "estadunidense") logo encontraram formas próprias de expressão. Esta independência cultural já é nítida no século XIX e consolida-se no século XX por meio da absorção e transformação da herança clássica europeia a partir de elementos de outras culturas, principalmente africana, um fenômeno que se refletiu claramente na música popular, com o nascimento do Jazz, Blues e o Rock. Na literatura não foi diferente e esta relação cronológica mostra como, de Nathaniel Hawthorne a Philip Roth, esses escritores e escritoras ajudaram a consolidar uma das literaturas mais fortes, originais e contestadoras do nosso tempo.

Nathaniel Hawthorne
(01) A Letra Escarlate (1850)
       Nathaniel Hawthorne (1804-1864)

O autor tem uma bibliografia extensa entre romances e contos, mas no Brasil somente "A Letra Escarlate" ainda está em catálogo pelo selo de clássicos Penguin Companhia. Sinopse da Editora: "Na rígida comunidade puritana de Boston do século XVII, a jovem Hester Prynne tem uma relação adúltera que termina com o nascimento de uma criança ilegítima. Desonrada e renegada publicamente, ela é obrigada a levar sempre a letra 'A' de adúltera bordada em seu peito. Hester, primeira autêntica heroína da literatura norte-americana, se vale de sua força interior e de sua convicção de espírito para criar a filha sozinha, lidar com a volta do marido e proteger o segredo acerca da identidade de seu amante."
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Emily Dickinson(02) Não sou Ninguém - Poemas (Antologia)
       Emily Dickinson (1830-1886)

Muitas das antologias de Emily Dickinson no Brasil estão esgotadas, esta da imagem é uma edição bilíngue com tradução de Augusto de Campos, muito recomendada. Emily Dickinson formou, juntamente com Walt Whitman e Edgar Allan Poe, a base de toda a poesia americana do século XIX e adotou técnicas que seriam desenvolvidas pelos movimentos modernistas do próximo século. Harold Bloom define bem a essência do trabalho de Dickinson: "Se é possível a algum poeta partir do zero a cada novo poema, é questionável. Mas se alguém é capaz de fazê-lo, esse alguém é Emily Dickinson". Leia aqui o artigo completo do Mundo de K: "Emily Dickinson - O Exílio da Poesia".
Edgar Allan Poe
(03) Histórias Extraordinárias (Antologia)
       Edgar Allan Poe (1809-1849)

Existem várias antologias disponíveis no mercado de contos e poesia de Edgar Allan Poe, esta é a mais recente, tradução de José Paulo Paes, lançada no final de 2017 pela Companhia das Letras. Os 40 anos de vida de Poe foram trágicos e atormentados pelo álcool. Ele tinha imenso prazer em identificar-se com a sua própria criação, por isso trajava sempre roupas negras, principalmente nos salões onde declamava seus poemas. Os contos fantásticos e sobrenaturais de Poe são muito famosos (O Poço e o Pêndulo, O Gato Preto, A Queda do Solar de Usher etc). Na verdade, poucos autores dominaram tão bem o estilo do conto quanto ele, além de ter sido um precursor do estilo policial (Os crimes da rua Morgue).
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Herman Melville(04) Moby Dick (1851)
       Herman Melville (1819-1891)

Transcrevo aqui a análise  de Mario Vargas Llosa sobre a fórmula narrativa de Moby Dick em "Cartas a um jovem escritor": "Examinemos alguns casos interessantes de versatilidade, desses saltos ou guinadas espaciais do narrador. Sem dúvida você se recorda do começo de Moby Dick, outro dos mais perturbadores do romance universal: "Call me Ishmael" ("Me chamem de Ismael"). Um começo extraordinário, não? Em apenas três palavras em inglês, Melville consegue despertar no leitor uma intensa curiosidade com relação a este misterioso narrador-personagem, cuja identidade lhe é escondida, já que sequer fica claro se seu nome realmente é Ismael. O ponto de vista espacial sem dúvida está bem definido. Ismael fala na primeira pessoa do singular, é mais um personagem da história, se bem que não o mais importante - tal papel é reservado ao fanático e possuído Capitão Acab ou talvez à sua inimiga, a torturante ausência onipresente representada pela baleia branca que ele persegue por todos os oceanos do mundo -, mas uma testemunha e um participante de grande parte das aventuras que conta (das demais ele ouviu falar e as retransmite ao leitor)." 
Walt Whitman
(05) Folhas de Relva (1855)
       Walt Whitman (1819-1892)
O poeta, ensaísta e jornalista Walt Whitman dedicou toda a sua vida a rever e completar esta antologia de poemas em verso livre, revolucionária para a época, totalizando oito edições. Sinopse da Editora: "Whitman e seu livro que se fundiram num mesmo projeto de vida e de linguagem alteraram os rumos da poesia moderna como uma onda gigantesca cujos impactos podem ser sentidos até hoje. Whitman afetou a sensibilidade e a obra de várias gerações de escritores e artistas de Isadora Duncan a Borges de Maiakovski a Ginsberg. (...) Ênfase na oralidade e materialidade das palavras. Ruptura com os decoros poéticos tradicionais. Verdadeiro grito de independência da poesia americana a originalidade de Folhas de Relva também estava em sua demonstração prática das possibilidades de uma nova pessoa e de uma nova poesia: um novo modo de ver sentir e estar no mundo."
Mark Twain
(06) As Aventuras de Tom Sawyer (1876)
       Mark Twain (1835-1910)

Impossível falar de clássicos da literatura infanto-juvenil e esquecer de Mark Twain, mas seu valor como romancista extrapola categorias, foi considerado por William Faulkner como o "pai da literatura americana". Sinopse da Editora: "Tom Sawyer, o imortal personagem de Mark Twain, um menino astuto, mostra-se tão à vontade no mundo respeitável de sua tia Polly quanto no mundo aventureiro e desprotegido de seu amigo Huck Finn. Os dois vivem uma série de aventuras, acidentalmente presenciando um assassinato e provando a inocência do homem injustamente acusado, assim como sendo caçados por Injun Joe, o verdadeiro assassino, e finalmente escapando e encontrando o tesouro que Joe havia enterrado. Embora originalmente escrito como história de aventura para jovens, este livro é muito mais do que isto, é um mergulho na vida do interior dos Estados Unidos, especialmente na região do 'imenso Mississippi', na metade do século XIX."
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Stephen Crane(07) O Emblema Vermelho da Coragem (1895)
       Stephen Crane (1871-1900)

Um dos romances históricos mais importantes da literatura, não somente norte-americana, mas universal, testemunho sobre o absurdo da guerra de secessão nos Estados Unidos. Stephen Crane morreu com apenas 28 anos, vítima de tuberculose. Sinopse da Editora"Um dos primeiros clássicos modernos da literatura norte-americana, O emblema vermelho da coragem foi também pioneiro ao retratar de maneira realista a Guerra Civil americana, do ponto de vista de um soldado jovem e inexperiente. Essa chave serve para situar o leitor no conflito em pé de igualdade com o protagonista, e conforme ele vai desvendando a incipiente máquina de guerra da União somos transportados a campos de batalha e lutas sangrentas, numa prosa rica e vibrante."
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Henry James(08) A Outra Volta do Parafuso (1898)
       Henry James (1843-1916)

A narrativa é construída de forma indireta através da leitura de um manuscrito deixado por uma governanta que conta os fatos ocorridos ao cuidar de duas crianças orfãs em uma casa de campo no interior da Inglaterra, a pequena Flora de oito anos e seu irmão mais velho Miles de dez, expulso da escola por motivos desconhecidos. Ela vê aparições na propriedade que vem a descobrir serem de dois ex-funcionários, a governanta anterior, srta. Jessel e o perverso Peter Quint que trabalhava como uma espécie de secretário do proprietário. Ambos morreram sob condições misteriosas e aparentemente mantinham um caso. O estranho comportamento de Flora e Miles leva a governanta a deduzir que os fantasmas exercem uma influência moral sobre os irmãos e o desenvolvimento de uma verdadeira obsessão sobre a necessidade de evitar esta influência a qualquer custo para a salvação das crianças. A prosa de Henry James avança aumentando o clima de tensão psicológica até o desfecho surpreendente. Ler aqui a resenha completa do Mundo de K.
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F. Scott Fitzgerald(09) O Grande Gatsby (1925)
       F. Scott Fitzgerald (1896-1940)

Uma crítica ao sonho americano e uma reflexão sobre comportamento moral e materialismo. Sinopse da Editora: "Eleito um dos maiores romances de língua inglesa de todos os tempos, o livro traz o relato de uma história de amor, com toques quixotescos. Gatsby e Daisy se conheceram há cinco anos, quando ela era apenas uma bela garota de Lousville e ele um reles oficial da marinha. Apesar da grande paixão, enquanto Gatsby está numa viagem pelos mares, Daisy se casa com o rico Tom Buchanan, embora ele seja bruto e insensível. Depois da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para assim reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha a de seu amor em Long Island. Promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. Ainda apaixonada, Daisy vai a sua procura e uma grande tragédia se anuncia."
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William Faulkner(10) O Som e a Fúria (1929)
       William Faulkner (1897-1962)

Este romance é considerado pela crítica a obra mais importante de Faulkner, Prêmio Nobel de Literatura de 1949. O tema central é o processo de desagregação e decadência da tradicional família Compson e seus últimos descendentes no ambiente racista do sul dos Estados Unidos. Faulkner utilizou técnicas modernas como o fluxo de consciência dos personagens, estruturas de tempo e espaço não lineares e, principalmente, diferentes vozes narrativas para compor esta história surpreendente, que não foi integralmente compreendida na época do lançamento. A estrutura original do romance é dividida em quatro partes, cada uma constituída por pontos de vista diferenciados. Os principais personagens são os irmãos Benjy, Jason, Caddy e Quentin, que alternam as vozes narrativas com noções independentes de tempo e espaço. Ler aqui a resenha completa do Mundo de K.
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John Steinbeck(11) As Vinhas da Ira (1939)
       John Steinbeck (1902-1968)

Prêmio Nobel de Literatura 1942, Steinbeck deixou um legado importante. Sinopse da Editora: "'As vinhas da ira' marcou o auge da carreira do autor e mantém-se como um documento social e marco da literatura. O livro representa o confronto entre indivíduo e sociedade, através da epopéia da família Joad, expulsa pela seca dos campos de algodão de Oklahoma, para tentar a sobrevivência como bóias-frias nas plantações de frutas do Vale de Salinas, na Califórnia. Steinbeck retratou a situação do homem moderno diante das dificuldades, a pobreza e a privação em um universo feroz, protagonizado por vítimas da competição e párias sociais. Tão americano quanto universal, o autor exibe na vida e na arte irredutíveis paradoxos, provocados pela tensão entre instinto e mente, natureza e História, a civilização e seus descontentes. 'As vinhas da ira' é a prova de que homens em lugares e situações comuns podem ser tocados pela intenção épica e conduzidos à imortalidade."
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Ernest Hemingway(12) Por Quem os Sinos Dobram (1940)
       Ernest Hemingway (1899-1961)

Prêmio Nobel de Literatura de 1954, Hemingway viveu muitas vidas em uma só. Participou da Primeira Grande Guerra, foi correspondente durante a Guerra Civil Espanhola e ainda encontrou tempo para se casar por quatro vezes. Sinopse da Editora"Esta comovente história, cujo pano de fundo é a Guerra Civil Espanhola, narra três dias na vida de um americano que se ligara à causa da legalidade na Espanha. O autor conseguiu que seus leitores sentissem que o ocorrido no país ibérico, em 1937, era apenas um aspecto da crise do mundo moderno. (...) A trama gira em torno de Robert Jordan, americano integrante das Brigadas Internacionais, que luta ao lado do governo democrático e republicano, recebendo a missão de dinamitar uma ponte. Com ele está um grupo de guerrilheiros/ciganos, integrado por Pilar, mulher com extraordinária força de vontade, o perigoso Pablo e a bela Maria. A relação entre Robert e Maria acabou por se tornar uma das mais inesquecíveis histórias de amor da literatura moderna."

Jack Kerouac(13) On the Road (1959)
       Jack Kerouac (1922-1969)

Não poderia faltar nesta relação um representante da geração "beat" e ninguém melhor do que Jack Kerouac que escreveu este "romance de estrada" que é considerado a bíblia do movimento. Sinopse da Editora: "A obra-prima de Kerouac foi escrita fundindo ação, emoção, sonho, reflexão e ambiente. Nesta nova literatura, o autor procurou captar a sonoridade das ruas, das planícies e das estradas americanas para criar um livro que transformaria milhares de cabeças, influenciando definitivamente todos os movimentos de vanguarda, do be bop ao rock, o pop, os hippies, o movimento punk e tudo o mais que sacudiu a arte e o comportamento da juventude na segunda metade do século XX."
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James Baldwin(14) Eu não sou seu negro (documentário de 2017)
       James Baldwin (1924-1987)

Absurdamente segue ainda esgotada ou inédita no Brasil a importante obra de crítica social de James Baldwin, embora a Companhia das Letras já tenha divulgado nas redes sociais que pretende lançar três livros do autor. Negro, pobre e homossexual, Baldwin conseguiu abrir caminho na sociedade criticando o "sonho americano" e lutando pelos direitos civis.  A imagem ao lado é de uma edição lançada como complemento ao documentário de 2017 dirigida por Raoul Peck, que usa como roteiro adaptado um manuscrito inacabado do escritor sobre a vida e os assassinatos de três companheiros na luta pelos direitos civis: Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King. Os romances mais importantes de James Baldwin são: "Go Tell it on the Mountain" (1953), "Giovanni’s Room" (1956) e "Another Country" (1962).
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John Updike(15) Coelho Corre (1960) - Edição em inglês
       John Updike (1932-2009)

Infelizmente com sua obra fora de catálogo no Brasil, o legado literário mais importante de John Updike é a tetralogia sobre a vida de um jogador de basquetebol, Harry 'Rabbit' Angstrom, escritos num período de mais de trinta anos: "Coelho Corre" (1960), "Coelho em Crise" (1971), "Coelho Cresce" (1981) e "Coelho Cai" (1990). Também de sua autoria, "As Bruxas de Eastwick", escrito em 1984, tornou-se muito popular devido ao grande sucesso da adaptação para o cinema. Leia aqui um trecho de "Coelho Corre" publicado no blog Mundo de K por ocasião do falecimento de Updike em 2009.
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Kurt Vonnegut(16) Cama de Gato (1963)
       Kurt Vonnegut (1922-2007)

Cat´s Cradle ("Cama de Gato" em português) é um dos romances mais fortes já escritos em protesto contra o uso irresponsável da ciência pela indústria de armamentos e manipulação da religião pelos governos. Como sempre, Vonnegut consegue tratar de temas difíceis com humor (mesmo que seja um tipo de humor negro). A narrativa tem como base uma pesquisa de um jovem escritor (duas mulheres, 250.000 cigarros e 750 litros de cerveja atrás…) sobre um fictício cientista chamado Felix Hoenikker, pretensamente um dos criadores da bomba atômica, e os eventos ocorridos no dia do lançamento desta bomba em Hiroshima. Durante a pesquisa ficamos conhecendo os três filhos de Hoenikker, um anão pintor, uma jovem clarinetista e o terceiro que se torna general em uma pobre ilha caribenha chamada San Lorenzo. Uma última invenção de Hoenikker antes da própria morte, uma fórmula chamada ice-nine, em poder dos filhos, pode representar uma ameaça para o futuro da humanidade. Leia aqui resenha completa do Mundo de K.
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Thomas Pynchon(17) O Arco-Íris da Gravidade (1973) 
       Thomas Pynchon (1937- )

Vencedor do National Book Awards de 1974 com este romance, Thomas Pynchon já tem o seu nome consolidado entre os maiores escritores contemporâneos em língua inglesa. Harold Bloom chegou a compará-lo com autores do nível de Don DeLillo, Philip Roth e Cormac McCarthy. A fama de recluso e inacessível, já que nunca concede entrevistas, foi mantida por Thomas Pynchon durante muitos anos e essa técnica de marketing, intencional ou não, também ajuda bastante na divulgação de seus principais romances: "O Leilão do Lote 49" (1966), "Vineland" (1990), "Mason e Dixon" (1997) e "Vício Inerente" (2009), todos já publicados no Brasil pela Companhia das Letras.
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Don DeLillo(18) Ruído Branco (1985)
       Don DeLillo (1936- )


Depois de ter sido premiado em 2010 com o PEN/Saul Bellow Award Don DeLillo não tem muito mais o que provar no campo da literatura. Sinopse da Editora: "'Ruído branco', o oitavo romance de DeLillo, é a história de um professor universitário que vive com a família no Meio-oeste americano, numa cidadezinha que é evacuada depois de um acidente industrial. À luz de desastres como o da Union Carbide na Índia, que matou mais de duas mil pessoas e feriu outras milhares (e que acabara de ocorrer quando o livro foi publicado), 'Ruído branco' mantém seu sentido atual e aterrorizante." Leia aqui a resenha completa para "Ponto Ômega", outro romance do mesmo autor.
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Toni Morrison(19) Amada (1987)
       Toni Morrison (1931-2019)

Prêmio Nobel de Literatura de 1993, Toni Morrison escreve sobre a vida das mulheres negras nos Estados Unidos durante os séculos XIX e XX. Sinopse da Editora: "A história se passa nos anos posteriores ao fim da Guerra Civil, quando a escravidão havia sido abolida nos Estados Unidos. Sethe é uma ex-escrava que, após fugir com os filhos da fazenda em que era mantida cativa, foi refugiar-se na casa da sogra em Cincinatti. No caminho, ela dá à luz um bebê, a menina Denver, que vai acompanhá-la ao longo da história. Amada tem uma estrutura sinuosa, não-linear: viaja do presente ao passado, alterna pontos de vista, sonda cada uma das facetas que compõem esta história sombria e complexa. Considerado um clássico contemporâneo, faz um retrato a um tempo lírico e cruel da condição do negro no fim do século XIX nos Estados Unidos."
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Philip Roth(20) O Animal Agonizante (2001)
       Philip Roth (1933-2018)

Difícil escolher apenas um romance de Philip Roth, talvez o maior escritor norte-americano vivo, apontado como favorito a cada ano para o Nobel de Literatura, não sem merecimento. Recebeu o Prêmio Pulitzer na categoria de ficção pelo romance Pastoral Americana em 1998, Prêmio PEN/Faulkner por três vezes, PEN/Nabokov em 2006 e o PEN/Saul Bellow em 2007 para citar apenas alguns. David Kepesh, protagonista do romance "O Animal Agonizante", é uma personalidade conhecida no meio cultural de Nova York, professor de literatura, apresenta um programa na TV e leciona um concorrido curso por ano que normalmente termina com uma festa em seu apartamento. Nestas festas Kepesh, amante da música clássica e razoável pianista, sempre escolhe uma jovem e bonita aluna para um rápido relacionamento amoroso. Leia aqui a resenha completa do Mundo de K.

Comentários

Dr. Lecter disse…
Prezado, e o que pensa de "O apanhador no campo de centeio" (J. D. Salinger)?
Alexandre Kovacs disse…
Dr. Lecter, em uma seleção de apenas 20 indicações é impossível citar todas as obras relevantes; Salinger é um autor que tem importância sem dúvida e sem a sua contribuição não haveria literatura beatnik. Grande abraço
Cesar disse…
A lenda do cavaleiro sem cabeça, primeiro classico dos eua, depois da independência. Deveria esta na lista.
Gab disse…
Alguém aqui sabe o nome do livro em que há um jornalista que acaba se envolvendo com políticos e ainda por cima com um fazendeiro que entrega uma pasta para ele com nomes de políticos. O destino dessa pasta é para que ele a use (o jornalista no caso) a fim de pressionar os políticos, mas o fazendeiro diz que é para ele não pressionar muito porque pessoas muito pressionas são capazes de tudo.
Anônimo disse…
eu acho que O iluminado de sthephen king tambem deveria ser adicionado a lista

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