O novo impressionismo de Erin Hanson
A criação do impressionismo no século XIX pode ser atribuída aos franceses Claude Monet (1840-1926), Paul Cézanne (1839-1906) e Edgar Degas (1834-1917). Um movimento precursor do modernismo e que buscava captar as impressões sensoriais de cor, luz e movimento, por meio de cores claras e brilhantes bem como pinceladas mais livres, sem um contorno definido. Agora, em pleno século XXI, Erin Hanson, uma jovem pintora norte-americana, se inspira na ideia dos mestres fundadores do movimento, representando a natureza em um mosaico de cores vibrantes, mas com a diferença marcante de utilizar poucas e grossas pinceladas que criam diferentes efeitos de textura, sem muitas deposições de camadas. Uma técnica que ela chama de "impressionismo aberto".
A própria Erin Hanson explica nesta entrevista ao site My Modern Met que a sua técnica é uma mistura do impressionismo clássico com o expressionismo moderno. Bem, seja lá qual for o nome do movimento artístico, o objetivo final é reproduzir a emoção da paisagem, induzindo no observador a sensação de estar em plena natureza. A artista tem o seu estúdio em Los Angeles, California, e está sempre viajando para os parques nacionais como o Zion Park em Utah na Região das Montanhas Rochosas, praticando escalada e em busca de paisagens cheias de luz e cor. Ela lançou uma série de dois livros, chamada "Open Impressionism", com belas reproduções do seu trabalho.
Acredite se quiser, mas Erin Hanson, que não tinha outros pintores na família, é formada em bioengenharia pela Universidade de Berkeley e acabou seguindo o seu dom para as artes que já se manifestava desde os 8 anos de idade. Ela acha que a melhor maneira de aprender é exercitar a pintura todos os dias, aperfeiçoando as suas habilidades pela prática e não apenas estudando os conceitos. Para conhecer mais sobre a pintora, recomendo visitar o site oficial, assim como a página do facebook ou este vídeo com uma entrevista recente para a rede de TV Fox News.
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