Minha lista de favoritos ao Nobel de Literatura 2017
O Prêmio Nobel de Literatura 2017 será anunciado na próxima quinta-feira, 05/10, segundo divulgou a Academia Sueca em seu site oficial. Neste momento, as casas de apostas apresentam a seguinte colocação para os três primeiros favoritos: Ngugi Wa Thiong'o, Haruki Murakami e Margaret Atwood.
A premiação é concedida anualmente desde 1901 e considera o conjunto da obra de um autor vivo, muitas vezes com uma orientação fortemente política ou muito questionada pela comunidade literária internacional, como foi o caso da escolha de Bob Dylan em 2016. Aproveito para informar a minha lista PESSOAL dos seis favoritos ao Nobel deste ano e que obviamente tem muito pouca chance de acertar, mas vale pela diversão.
António Lobo Antunes (Portugal) - Para aqueles que buscam uma leitura leve e agradável não recomendo nenhum dos romances dele, tanto em relação à escolha dos temas quanto à técnica narrativa, já que é um autor que exige atenção redobrada do leitor devido à mudança constante da voz do narrador (polifonia) e a mistura entre passado e presente (simultaneidade). Para conhecer mais sobre Lobo Antunes visitem algumas resenhas e matérias sobre ele no Mundo de K seguindo os links: "Conhecimento do Inferno", "Explicação dos Pássaros", "O Trabalho sem fim do Escritor", "Crônica Inédita de António Lobo Antunes", "As 20 Obras mais Importantes da Literatura Portuguesa".
Javier Marías (Espanha) - Simplesmente adoro a sua prosa caudalosa e as deliciosas e longas frases que se ramificam em múltiplas digressões, estilo que me faz lembrar do saudoso José Saramago. já escreveu mais de trinta livros entre romances, contos e ensaios traduzidos para 40 idiomas e 6 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Ele também publica artigos com regularidade para o jornal El País e mantém atualizado o seu blog. Para conhecer mais sobre Javier Marías no Mundo de K: "Quando fui Mortal", "Assim Começa o Mal", "Os Enamoramentos", "As 20 melhores obras em castelhano dos últimos 25 anos".
Mia Couto (Moçambique) - Vencedor do prêmio Camões 2013 e primeiro autor em língua portuguesa a ser selecionado como finalista do Man Booker International Prize na sua versão de 2015, já é um nome consagrado na literatura mundial e que fiquei conhecendo pela primeira vez por meio de uma citação dele relacionada com a África, mas igualmente verdadeira para o Brasil e outras ex-colônias: "A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos". Para conhecer mais sobre Mia Couto no Mundo de K: "Terra Sonâmbula", "Cada homem é uma raça", "Vozes Anoitecidas", "Mulheres de Cinzas", "Sombras da Água", "20 citações para conhecer a sabedoria de Mia Couto".
Philip Roth (EUA) - Talvez o maior escritor norte-americano da atualidade, é apontado como favorito a cada ano para o Nobel de Literatura, não sem merecimento. Recebeu o Prêmio Pulitzer na categoria de ficção pelo romance Pastoral Amercana em 1998, Prêmio PEN/Faulkner por três vezes, PEN/Nabokov em 2006 e o PEN/Saul Bellow em 2007 para citar apenas alguns. Para conhecer mais sobre Philip Roth no Mundo de K: "O Animal Agonizante", "Fantasma Sai de Cena", "Patrimônio", "Prêmio Príncipe de Astúrias 2012".
Amós Oz (Israel) - Amós Oz é uma referência na área de cultura, sempre citado nas listas de favoritos de cada ano ao prêmio Nobel de Literatura, mas, por outro lado, muito criticado em Israel devido à sua posição política, já que é defensor de uma solução pacifista para os conflitos entre judeus israelenses e árabes palestinos, uma posição que parece cada vez mais difícil de defender devido à herança de ódio na região do Oriente Médio. Para conhecer mais sobre Amós Oz no Mundo de K: "De repente nas profundezas do bosque", "Judas", "Amós Oz e David Grossman avançam para a shortlist do Man Booker International Prize 2017".
Lygia Fagundes Telles (Brasil) - Praticamente impossível, mas que sonho lindo seria se esta grande autora brasileira tivesse, aos 94 anos, um reconhecimento como este ainda em vida. Vencedora do Prêmio Camões 2005, romancista e contista. O talento de Lygia no domínio da narrativa curta é comparável aos maiores mestres do gênero, tais como Tchekhov e Nabokov. Para conhecer mais sobre Lygia Fagundes Telles no Mundo de K: "Ciranda de Pedra", "Antes do Baile Verde", "As 20 obras mais importantes da literatura brasileira", "20 grandes escritoras brasileiras".
A premiação é concedida anualmente desde 1901 e considera o conjunto da obra de um autor vivo, muitas vezes com uma orientação fortemente política ou muito questionada pela comunidade literária internacional, como foi o caso da escolha de Bob Dylan em 2016. Aproveito para informar a minha lista PESSOAL dos seis favoritos ao Nobel deste ano e que obviamente tem muito pouca chance de acertar, mas vale pela diversão.
António Lobo Antunes (Portugal) - Para aqueles que buscam uma leitura leve e agradável não recomendo nenhum dos romances dele, tanto em relação à escolha dos temas quanto à técnica narrativa, já que é um autor que exige atenção redobrada do leitor devido à mudança constante da voz do narrador (polifonia) e a mistura entre passado e presente (simultaneidade). Para conhecer mais sobre Lobo Antunes visitem algumas resenhas e matérias sobre ele no Mundo de K seguindo os links: "Conhecimento do Inferno", "Explicação dos Pássaros", "O Trabalho sem fim do Escritor", "Crônica Inédita de António Lobo Antunes", "As 20 Obras mais Importantes da Literatura Portuguesa".
Javier Marías (Espanha) - Simplesmente adoro a sua prosa caudalosa e as deliciosas e longas frases que se ramificam em múltiplas digressões, estilo que me faz lembrar do saudoso José Saramago. já escreveu mais de trinta livros entre romances, contos e ensaios traduzidos para 40 idiomas e 6 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Ele também publica artigos com regularidade para o jornal El País e mantém atualizado o seu blog. Para conhecer mais sobre Javier Marías no Mundo de K: "Quando fui Mortal", "Assim Começa o Mal", "Os Enamoramentos", "As 20 melhores obras em castelhano dos últimos 25 anos".
Mia Couto (Moçambique) - Vencedor do prêmio Camões 2013 e primeiro autor em língua portuguesa a ser selecionado como finalista do Man Booker International Prize na sua versão de 2015, já é um nome consagrado na literatura mundial e que fiquei conhecendo pela primeira vez por meio de uma citação dele relacionada com a África, mas igualmente verdadeira para o Brasil e outras ex-colônias: "A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos". Para conhecer mais sobre Mia Couto no Mundo de K: "Terra Sonâmbula", "Cada homem é uma raça", "Vozes Anoitecidas", "Mulheres de Cinzas", "Sombras da Água", "20 citações para conhecer a sabedoria de Mia Couto".
Amós Oz (Israel) - Amós Oz é uma referência na área de cultura, sempre citado nas listas de favoritos de cada ano ao prêmio Nobel de Literatura, mas, por outro lado, muito criticado em Israel devido à sua posição política, já que é defensor de uma solução pacifista para os conflitos entre judeus israelenses e árabes palestinos, uma posição que parece cada vez mais difícil de defender devido à herança de ódio na região do Oriente Médio. Para conhecer mais sobre Amós Oz no Mundo de K: "De repente nas profundezas do bosque", "Judas", "Amós Oz e David Grossman avançam para a shortlist do Man Booker International Prize 2017".
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